quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Origem do Candomblé Jêje em Areia Branca

A Nação Jêje de ramificação Nagô Vodum, teve sua origem a partir do Sacerdote Pai José Maria D`Oxum. 
Pai José Maria D`Oxum
O mesmo reside na cidade de Natal, visitou essas terras em meados de 2004, onde fez o primeiro culto, então graças a ele muitas pessoas aqui foram vodunciadas, José Maria também iniciou a ciência do acaís(jurema). E seu filho,Babá Nilklebert D`Oxum que veio com seu zelador e aqui ficou dando continuidade ao culto e mantendo viva essa crença.
Babalorixá Nilklebert D`Oxum
Hoje as divindades são cultuadas no Kwê Obá Dan, casa que pertence a Pai Paulo D´Fékem filho de  Babá Nilklebert.
Pai Paulo D`Fékem
Foi nesta casa onde muitos se iniciaram nos ritos Jêjes: dentre eles os Ebomes e Ebames.
Mãe Janaina D`Yemanjá


Pai Lázaro D`Exu

Pai Wilton D`Ogum

Mãe Vanna D`Oxum












Também tem os ogans:Tocadores  de atabaques (Alabês)
Nessa foto estão os dois ogans iniciados no Candomblé Jêje: Daniel D`Xangô e Denedy  D`Oxossi , ambos são filhos de Babá Nilklebetert.


E os Ogans com outras funções como cantar os rituais (opejigan)
Nessa foto sou eu o divulgador que vos escreve Flávio D`Oxalá.



Os yaôs que se iniciaram em Areia Branca na Nação Jêje, são esses abaixo:









Bárbara D`Omulu, Robson D`Yemanjá, Renê D`Legba, Isaías D`Oxum, Tatiane D`Oxum, Cristina D`Oyá e Mikael D`Logun Edé.

E também tem os iniciados nos rituais Jêje que residem em Areia Branca e tiveram sua iniciação na casa do sacerdote José Maria.

Pai Ogan Jockson D`Logun Edé, que foi o primeiro ogan de Areia Branca Iniciado na Nação Jêje, mesmo tendo sido em Natal, o mesmo é filho de Pai José Maria.
E Mãe Ekedi Ivoneide D`Yemanjá, também foi a primeira ekedi residente em Areia Branca iniciada na Nação Jêje.A mesma é filha do Babá Nilklebert.
Concluindo o Sacerdote José Maria foi o quem trouxe a Nação Jêje para esta cidade e o Babalorixá Nilklebert mantém junto com seus filhos e netos viva a tradição.
Hoje a casa de propriedade de Pai Paulo D` Fékem (Kwê Obá Dan) está aberta, e próximo 16 de janeiro inalgura-se a casa de propriedade do Babá Nilklebert D`Oxum (Kwê Ezin  Aziri Dolá).


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Panela de Yemanjá

Quem vai à praia na manhã do primeiro dia do ano costuma encontrar na areia flores, velas e, não raramente, perfumes, pentes, espelhos e outras coisas que foram jogadas ao mar, na noite anterior, por devotos de Iemanjá. Não sabemos muito bem onde e quando começou esse costume, mas sabemos que ele surgiu no meio afro-brasileiro, que teve uma grande difusão no Rio de Janeiro na década de 1950, que foi e continua sendo muito incentivado pela Umbanda, e que tornou-se tradicional em muitas cidades brasileiras. Segundo informação do Sr. José Pinheiro, ex-presidente da Federação de Umbanda e Cultos Afro-Brasileiros do Maranhão, a primeira festa no mar realizada pelos umbandistas de São Luís ocorreu no ano de 1961. De lá para cá ocorre todos os anos na praia do Olho d´Àgua, onde foi erguida uma grande estátua de Iemanjá, representada como uma jovem de pele clara e cabelos lisos. Mas o culto a Iemanjá é originário da África negra e foi difundido originalmente nas Américas pelos povos iorubá, mais conhecidos no Brasil como nagô. 
Iemanjá é um orixá das águas salgadas. O mar é a sua morada e o seu reino, daí porque se costuma fazer oferendas a ela na praia e porque ela é simbolizada por um peixe.

Sobre Yemanjá
Orixá muito respeitada e cultuada é tida como mãe de quase
todos os Orixás Iorubanos, enquanto a maternidade dos Orixás Daomeanos é atribuída a Nanã.
Por isso à ela também pertence a fecundidade. É protetora dos pescadores e jangadeiros.
Mesmo assim, não se nega o fato de sua popularidade ser imensa, não só por tudo isso,
mas pelo caráter, de tolerância, aceitação e carinho. É uma das rainhas das águas, sendo as duas
salgadas: as águas provocadas pelo choro da mãe que sofre pela vida de seus filhos, que os vê se
afastarem de seu abrigo, tomando rumos independentes; e o mar, sua morada, local onde costuma
receber os presentes e oferendas dos devotos.
São extremamente concorridas suas festas. É tradicional no Rio de Janeiro, em Santos
(litoral de São Paulo) e nas praias de Porto Alegre a oferta ao mar de presentes a este Orixá,
atirados à morada da deusa, tanto na data específica de suas festas, como na passagem do ano.
São comuns no reveillon as tendas de Umbanda na praia, onde acontecem rituais e iniciados
incorporam caboclos e pretos-velhos, atendendo a qualquer pessoa que se interesse.
A majestade dos mares, senhora dos oceanos, sereia sagrada, Yemanjá é a rainha das
águas salgadas, regente absoluta dos lares, protetora da família. Chamada também de Deusa das
Pérolas, é aquela que apara a cabeça dos bebês no momento de nascimento.

Que Yemanjá proporcione a todos um Ano Novo repleto de PAZ, SAÚDE e AMOR no CORAÇÃO. Peçam com FÉ.